Em um movimento que busca acompanhar a realidade econômica do país e garantir o poder de compra dos trabalhadores, o governo federal, por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), propõe um reajuste no salário mínimo para 2025. A estimativa inicial é de um aumento para R$ 1.502,00, representando um incremento de 6,37% em relação ao valor atual de R$ 1.412,00.
Entendendo o Reajuste:
- Base para o Cálculo: O reajuste proposto considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro de 2024, estimada em 3,35%, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior, que foi de 2,9%.
- Objetivo do Aumento: O principal objetivo do reajuste é garantir que o poder de compra dos trabalhadores não seja afetado pela inflação, preservando o valor real do salário mínimo e permitindo que as famílias mantenham seu padrão de vida.
- Impacto nas Despesas Públicas: O aumento do salário mínimo também impacta as despesas do governo com benefícios e aposentadorias vinculados ao valor do piso nacional. A estimativa é que, em 2025, esse impacto nas contas públicas seja de R$ 51,2 bilhões.
Efeito Previdenciários:
- Previdência Social: O reajuste do salário mínimo também influencia diretamente as contas da Previdência Social, pois o valor do piso nacional serve como base para o cálculo de diversos benefícios previdenciários.
- Equilíbrio Previdenciário: As projeções indicam que, até 2028, as contas da Previdência Social devem se manter em equilíbrio. No entanto, a partir dessa data, a expectativa é de um aumento gradual do déficit previdenciário, em decorrência do envelhecimento da população.
- Sustentabilidade a Longo Prazo: Diante desse cenário, torna-se crucial a implementação de políticas públicas sustentáveis e de longo prazo para o sistema previdenciário, a fim de garantir a viabilidade do pagamento de benefícios justos sem comprometer as finanças públicas.
Com informações do site Portal do Ancorador.