A rotina de Robinho na penitenciária P2 de Tremembé, no interior de São Paulo, passa por sessão de leitura e jogos de futebol amador. No entanto, os próximos passos do ex-jogador da Seleção Brasileira e do Santos podem mudar. Isso porque, nesta sexta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento de dois pedidos de liberdade feitos pela defesa dele.
Na opinião dos advogados, a legalidade da prisão é questionável. Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou a sentença da Itália e concordou com a transferência da execução da pena para o Brasil.
O ex-atleta está preso há cerca de cinco meses com uma pena de nove anos de prisão por estupro coletivo. O crime aconteceu em 2013, durante a passagem de destaque dele pelo Milan, na Itália.
Em uma cela de dimensões 2 x 4 metros, composta por pia, duas camas do tipo beliche, banheiro com vaso sanitário, chuveiro e lavatório, ele está na penitenciária dos ‘famosos’.
Vale lembrar que, por lei, os detentos têm direito de reduzir a punição em caso de estudos e trabalho na prisão.
