28 de abril de 2025 | FEIRA DE SANTANA

Nanan, Franklin, Ramhon Dias e Tchaca são presos em operação contra rifas e jogos ilegais

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Assim como o rifeiro Nanan Premiações, os influenciadores Ramhon Dias, Franklin Reis e Jhones Rifa, além o policial militar Lázaro Alexandre, conhecido como “Tchaca”, também foarm xilindró na segunda fase da Operação Falsas Promessas, deflagrada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (9), que tem como alvo uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro. No total, 22 pessoas foram presas.

Ramhon foi localizado em São Paulo, enquanto, em Salvador, além de Tchaca, também foram presos a influenciadora Gabriela Silva, esposa de Nanan, e outros quatro policiais militares. As investigações apontam que PMs da ativa e ex-PMs faziam parte do esquema, oferecendo proteção, repassando informações privilegiadas e, em alguns casos, operando diretamente as rifas fraudulentas.

A ação também teve alvos na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e em cidades do interior da Bahia.

Entre os presos, quatro eram considerados lideranças da organização criminosa e foram encontrados em Vera Cruz, Juazeiro e na RMS, além de um integrante capturado em São Paulo. O grupo tinha um esquema bem montado, usando empresas de fachada e laranjas para disfarçar a lavagem de dinheiro.

As rifas de centavos prometiam prêmios de alto valor, como carrão de luxo, mas os sorteios eram manipulados, com prêmios indo para comparsas, tudo para dar credibilidade ao golpe e atrair mais apostadores.

Durante as buscas, a polícia apreendeu carros de luxo, relógios, dinheiro, celulares e notebooks. A Justiça também meteu a caneta e determinou o bloqueio de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, somando um total de R$ 680 milhões em bens e valores retidos.

Reincidentes

Essa não é a primeira vez que os nomes dos envolvidos aparecem no noticiário policial. Em maio de 2024, Tchaca e outros PMs influenciadores já tinham sido presos por uma determinação disciplinar da corporação, cumprindo 15 dias de detenção. Ele também responde na Justiça pelo envolvimento na Chacina do Cabula, que deixou 12 mortos em 2015.

Já Ramhon, Nanan e Gabriela foram presos na primeira fase da operação, em setembro de 2024, quando 19 pessoas foram detidas. Na ocasião, a polícia cumpriu 48 mandados contra o grupo, suspeito de movimentar meio bilhão em transações financeiras ilegais.