Refúgio do Rei do Futebol por 40 anos, após a morte de Pelé, a mansão localizada na Praia de Pernambuco, Guarujá (SP), está abandonada. Relatos apontam para matos altos, teias de aranha e sinais de vandalismo e roubo, contrastando com o cenário de momentos familiares que o local já foi.
A propriedade, que ocupava um quarteirão inteiro, foi a penúltima morada de Pelé antes de sua mudança após o casamento com Márcia Aoki. Apesar da mudança, Pelé continuava a frequentar a casa, que agora está sem manutenção desde a demissão dos funcionários após a morte do ex-jogador em decorrência de um câncer de cólon em 2022.
Moradores locais relataram que criminosos têm invadido a propriedade, aproveitando-se da ausência de segurança para roubar materiais, incluindo fios de cobre. A falta de eletricidade, antes sustentada por um transformador exclusivo, é um dos problemas evidenciados no local.
A viúva Márcia Aoki abriu mão de ser a inventariante do Rei do Futebol. Por este motivo, o filho Edinho assumiu o posto.
Edson Cholbi do Nascimento (Edinho), filho de Pelé e administrador dos bens deixados pelo pai, nega as acusações de abandono, afirmando que os funcionários foram dispensados ainda durante a vida de Pelé. Segundo ele, o Espólio está em processo de reestruturação para cuidar dos pontos mencionados.
Imagens mostram não apenas o descuido externo da propriedade, com o mato tomando conta do entorno e a piscina em estado deplorável, mas também o interior deteriorado da casa.