22 de novembro de 2024 | BAHIA

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Em despedida do TSE, Moraes diz que atuou contra o “populismo digital”

Ao longo de um ano, nove meses e 18 dias na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, a gestão de Alexandre de Moraes demonstrou que é possível reagir ao novo populismo digital extremista que busca solapar a democracia no Brasil e no mundo.

O balanço foi feito pelo próprio presidente do TSE, no encerramento de sua última sessão no cargo, na manhã desta quarta-feira (29/5). Na próxima segunda-feira (3/6) ele dá posse à ministra Cármen Lúcia na presidência.

Alexandre é ministro efetivo do TSE desde 2020 e assumiu o comando da corte em seu segundo biênio, já em agosto de 2022, na reta final da campanha mais polarizada da história democrática recente no Brasil.

No discurso de despedida, ele destacou a importância de o TSE e os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo seguirem garantindo que o eleitor possa votar com liberdade e consciência, o que exige o combate à instrumentalização das redes sociais.

“Esse TSE dá o exemplo da necessidade de rompimento dessa cultura de impunidade das redes sociais, seja com as decisões e regulamentações das eleições de 2022, seja agora, recentemente, com a aprovação das resoluções para as eleições 2024“, disse.

Em sua análise, o TSE avançou na jurisprudência e nas resoluções para demonstrar que a lavagem cerebral feita na população por meio de algoritmos ocultos continuará a ser combatida, principalmente por meio da desinformação.

“Mostramos que é possível a reação ao novo populismo digital extremista, que pretende solapar as bases da democracia. O Brasil saiu vencedor. A população brasileira saiu vencedora, porque acreditou nas urnas eletrônicas”, disse.

“Foi a primeira vez que o segundo turno das eleições teve mais votos, mais eleitores do que o primeiro, demonstrando que, apesar dos ataques e bombardeiro de desinformação, o eleitorado acredito que as instituições são fortes, que o Judiciário não se acovarda mediante agressões de populistas extremistas que se escondem atrás do anonimato nas redes sociais.”

Para Alexandre de Moraes, há muitas maneiras de medir o legado de uma gestão. Mas o maior deles é aquele que vem se renovando nas últimas presidências do TSE: o fortalecimento, a garantia e a permanência da democracia.

Com informações do site Poder360.