Ao longo de um ano, nove meses e 18 dias na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, a gestão de Alexandre de Moraes demonstrou que é possível reagir ao novo populismo digital extremista que busca solapar a democracia no Brasil e no mundo.
O balanço foi feito pelo próprio presidente do TSE, no encerramento de sua última sessão no cargo, na manhã desta quarta-feira (29/5). Na próxima segunda-feira (3/6) ele dá posse à ministra Cármen Lúcia na presidência.
No discurso de despedida, ele destacou a importância de o TSE e os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo seguirem garantindo que o eleitor possa votar com liberdade e consciência, o que exige o combate à instrumentalização das redes sociais.
“Esse TSE dá o exemplo da necessidade de rompimento dessa cultura de impunidade das redes sociais, seja com as decisões e regulamentações das eleições de 2022, seja agora, recentemente, com a aprovação das resoluções para as eleições 2024“, disse.
“Mostramos que é possível a reação ao novo populismo digital extremista, que pretende solapar as bases da democracia. O Brasil saiu vencedor. A população brasileira saiu vencedora, porque acreditou nas urnas eletrônicas”, disse.
“Foi a primeira vez que o segundo turno das eleições teve mais votos, mais eleitores do que o primeiro, demonstrando que, apesar dos ataques e bombardeiro de desinformação, o eleitorado acredito que as instituições são fortes, que o Judiciário não se acovarda mediante agressões de populistas extremistas que se escondem atrás do anonimato nas redes sociais.”
Para Alexandre de Moraes, há muitas maneiras de medir o legado de uma gestão. Mas o maior deles é aquele que vem se renovando nas últimas presidências do TSE: o fortalecimento, a garantia e a permanência da democracia.
Com informações do site Poder360.