Na noite desta terça-feira, 7, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará uma votação simbólica para eleger o novo presidente da Corte, que terá a tarefa de liderar o processo eleitoral municipal em 2024.
A ministra Cármen Lúcia deve assumir o cargo, que tradicionalmente é ocupado pelo membro do Supremo Tribunal Federal (STF) com mais tempo de serviço no TSE.
Ela será a sucessora do ministro Alexandre de Moraes, cujo mandato na presidência do TSE se encerra em 3 de junho.
Cármen Lúcia, que faz parte do TSE como ministra titular desde agosto de 2022, já teve experiência no comando da Justiça Eleitoral, de abril de 2012 a novembro de 2013. Ela foi a primeira mulher a presidir o tribunal.
Cármen Lúcia Antunes Rocha é natural de Montes Claros, Minas Gerais. Foi indicada ao STF em 2006 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Nelson Jobim.
Formada em Direito pela PUC-Minas e mestre em Direito Constitucional pela Univesidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cármen Lúcia também foi procuradora do Estado.
Durante os anos 1990, assumiu papéis de liderança na OAB, tanto em Minas Gerais quanto no Conselho Federal. Foi indicada ao cargo de procuradora-geral em 2001 pelo então governador Itamar Franco.
Já no STF, Cármen Lúcia tomou posse como ministra efetiva do TSE e em 2009. Três anos depois, foi nomeada presidente da Corte.
A ministra também fez parte do plenário da Justiça Eleitoral até 2013. Entre 2016 e 2018, também foi presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).