Segundo informações da página Revista Ceará, a Defensoria Pública do Ceará entrou com pedido de liberdade provisória para os suspeitos do crime, propondo a aplicação de medidas cautelares, como monitoramento por tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno. No entanto, o Ministério Público do Ceará (MPCE) e o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) negaram o pedido e decretaram a prisão preventiva dos acusados.
Contradição entre Defensoria e Polícia Civil sobre suspeitos
A Defensoria Pública argumentou que os suspeitos possuíam residência fixa, o que contrariaria informações da Polícia Civil do Ceará (PCCE), que havia classificado os acusados como “andarilhos”, sem moradia fixa.
Sobre Francisco Márcio Freire, a Defensoria destacou que ele é pai de seis filhos menores de idade, um deles com deficiência, e que a família depende de seus cuidados. O órgão também alegou que ele colaborou com as investigações e não possuía antecedentes criminais. No entanto, de acordo com a decisão do 3º Núcleo Regional de Custódia e das Garantias, Francisco Márcio já foi condenado por roubo e responde a um processo por violência doméstica.
Histórico criminal dos envolvidos
A Defensoria também se manifestou sobre os outros dois acusados. No caso de Francisco Teodósio, o órgão afirmou que ele possui apenas um registro criminal anterior relacionado à Lei Maria da Penha e nega envolvimento direto no crime. Já Jardson Silva foi classificado pela Defensoria como primário e sem antecedentes criminais, alegando que ele não participou diretamente da execução do crime.
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