Em outubro deste ano, a Bahia registrou a perda de 579 postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Este foi o primeiro mês com saldo negativo em 2024, com 82.210 admissões e 82.789 desligamentos. Com isso, o estado ocupou a última posição no Brasil em termos de geração de empregos. O levantamento foi realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O desempenho de outubro foi bem abaixo do registrado em setembro, quando a Bahia gerou mais de 15 mil vagas, e também do mesmo mês no ano passado, quando foram criados 5.809 postos de trabalho. Como resultado, o total de empregos formais no estado caiu para 2.148.367, o que representa uma variação negativa de 0,03% em relação ao mês anterior.
Em comparação com os outros estados nordestinos, a Bahia foi a única a registrar saldo negativo em outubro. Todos os demais estados da região, incluindo Pernambuco, que gerou 5.010 vagas, apresentaram crescimento no número de empregos.
Apesar do cenário desfavorável no geral, alguns setores ainda apresentaram crescimento. O comércio, especialmente o segmento de reparação de veículos, foi o maior responsável pela criação de vagas, com 1.731 postos a mais. O setor de serviços também teve um bom desempenho, gerando 532 postos, enquanto a agricultura somou 16 novas vagas. No entanto, a construção civil e a indústria geral enfrentaram quedas, com a perda de 1.913 e 943 postos, respectivamente.
No acumulado de 2024, a Bahia ainda registra um saldo positivo, com a criação de 96.072 novas vagas, o que representa um aumento de 4,68% em comparação ao início do ano.
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