29 de setembro de 2024 | FEIRA DE SANTANA

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Atores reclamam dos direitos de exibição pagos pelo canal Viva, da Rede Globo: “Direito autoral não é favor”

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O ator Mateus Solano, que já não tem contrato fixo com a TV Globo desde o ano passado, usou as redes sociais para reclamar do valor pago aos atores pelas reprises da emissora. “Quanto será que o Canal Viva vai faturar? E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor”, escreveu em comentário ao anúncio da novela “Viver a Vida”, que protagonizou em 2009.

A postagem foi compartilhada por outro ator, Tuca Andrada, no X (ex-Twitter), com um endosso: “Boa, Mateus”.

Quem também se manifestou na publicação do Viva sobre a novela foi Sérgio Marone, que, na mesma época, atuava em “Caras e Bocas”. “Novelão! Que também fez sucesso por causa dos atores. Quanto será que os atores vão ganhar com essa reexibição? Por que o canal Viva vai faturar bastante”, escreveu ele.

A verdade é que não é a primeira vez que ex-atores da Globo reclamam publicamente dos repasses das reprises e das vendas das novelas. A situação é um tanto semelhante à dos compositores nas mãos das palataformas digitais como Spotify e Deezer, que recebem quantias irrisórias por execução.

“Uma novela vendida para dez países, fui receber R$ 330,40. Para uma reprise, você recebe mil e poucos reais… Uma reprise em ‘Vale a Pena Ver de Novo’. Se eu fosse um De Niro da vida, não trabalharia mais, só pelas obras que fiz, vendidas para o mundo todo. Mas, aqui não, aqui tem que continuar matando um leão por dia”, declarou Kadu Moliterno em entrevista ao programa “Sensacional”, da RedeTV.

Em 2020, Maria Zilda revelou ter recebido R$ 237,40 pela reexibição de “Selva de Pedra” no Viva. “Quando o Viva inaugurou, o canal não tinha patrocinador, não tinha anunciante. Então, eu entendia eles não pagarem. Depois, começaram a ter comerciais e anunciantes, só que continuaram sem pagar”, reclamou.

E Lucélia Santos já afirmou nunca ter recebido dinheiro pela venda das novelas clássicas que protagonizou: “A gente tem que ter o direito. Eu sou uma das pessoas mais lesadas no Brasil. Nunca recebi um centavo de direito por meu trabalho e divulgação no exterior. A gente está falando de ‘Escrava Isaura’, ‘Sinhá Moça, ‘Ciranda de Pedra’… Só ‘Escrava Isaura’ e ‘Sinhá Moça’ são duas das que mais venderam. Eu nunca recebi um centavo”.

Informações Metro1.