29 de setembro de 2024 | FEIRA DE SANTANA

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Ex-funcionários do HGCA denunciam demissões por suposta perseguição política no hospital

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Dois profissionais de saúde que trabalhavam no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, divulgaram recentemente vídeos nas redes sociais nos quais alegam terem sido demitidos por motivos de perseguição política. Ambos os ex-funcionários acusam a gestão da unidade de saúde de agir em favor de um dos candidatos a prefeito na cidade, apesar de não mencionarem diretamente o nome do político.

Técnico de laboratório diz em vídeo que foi demitido do HGCA por não apoiar Zé Neto

O primeiro caso veio à tona na última sexta-feira (18), quando o técnico de laboratório Expedito Silva Santos publicou um vídeo relatando sua demissão. Segundo ele, a decisão teria sido motivada por sua falta de apoio ao grupo político que atualmente controla o hospital. “Saio com a consciência tranquila, sabendo que cumpri meu dever. No entanto, como não faço parte do grupo que está no comando atualmente e por não apoiar o candidato a prefeito, fui demitido por isso”, afirmou. Expedito ainda alertou para o que poderia acontecer caso o candidato fosse eleito, sugerindo que outras famílias poderiam ser afetadas da mesma maneira.

Mais uma profissional de saúde diz que foi demitida do HGCA por não apoiar Zé Neto

Agora, uma nova denúncia foi feita pela técnica de enfermagem Marivalda Anunciação de Jesus Teixeira, conhecida como Irmã Marivalda. Em seu depoimento, ela afirma ter sido demitida do HGCA após dez anos de serviço sem qualquer justificativa. Assim como Expedito, Marivalda suspeita que sua demissão esteja relacionada à sua falta de apoio ao candidato. “No último dia 8 de agosto fui chamada pelo RH para assinar minha demissão, sem nenhuma explicação”, relatou.

Marivalda também revelou que estava concorrendo ao cargo de vereadora em Feira de Santana pelo PRD, em uma coligação com o candidato José Ronaldo de Carvalho, o que, segundo ela, teria sido o real motivo de sua demissão. “Não existe nada que abonasse a minha conduta como profissional. Entendo que está sendo perseguição política”, desabafou.

A técnica de enfermagem também questionou a legalidade de sua demissão, afirmando que, por ser seletista, não tinha obrigação de se afastar de suas funções devido à candidatura. “De uma hora pra outra fui vetada até de entrar no Clériston. Significa que o Clériston tem dono e o dono é o PT”, criticou.

As denúncias têm gerado grande repercussão nas redes sociais. O hospital ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.

Com informações e imagens de O Protagonista.