29 de setembro de 2024 | FEIRA DE SANTANA

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Banda Natiruts cobra rombo de R$ 1 milhão em repasses da gravadora Sony

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A banda Natiruts exigiu uma justificativa da gravadora Sony, após notar a falta de R$ 1 milhão nos pagamentos de royalties. Ainda em fase extrajudicial, o grupo hoje composto por Alexandre Carlo e Luís Maurício notificou a empresa Sony Music após identificar discrepâncias em uma auditoria realizada nos demonstrativos de pagamento e nos contratos fechados com a gravadora.

Dentre os pontos destacados, está a ausência de pagamento por faixas ou álbuns inteiros, diferenças nos percentuais pagos para os acordados contratualmente, e até descontos pela “confecção de capas” de CD e DVD, o que não tem custo nas plataformas de streaming.

Situação semelhante já aconteceu com outros artistas e gravadoras, incluindo a mesma Sony, mas também a Warner Music, e nomes da MPB como Gilberto Gil e Lulu Santos.

De acordo com a defesa da Natiruts e outros artistas, as prestações de contas das gravadoras “não têm transparência”, sendo “extremamente difíceis de auditar”. Os materiais contam com centenas de páginas, em inglês, com referências internas e números específicos. Alegam ainda que não se sabe o valor real bruto arrecadado, nem a cadeia de descontos que os plays de cada música sofrem até chegarem ao artista.

Eles afirmam que os pagamentos caíram exponencialmente após a consolidação dos serviços de streaming, como Spotify e Deezer. E que somente os artistas que contratam auditorias especializadas, que conhecem os números, os contratos e formas de pagamento, conseguem perceber que têm sido lesados e receber de volta os valores.

O Natiruts optou por realizar uma auditoria após notar que poderia ter algo errado com os pagamentos. Gilberto Gil, hoje litigando com a Warner Music por erros em pagamentos e falta de autorização para distribuição de suas músicas em streaming, foi o pioneiro nesses processos.

Vale lembrar que, em 1998 Gil já brigava com a gravadora Universal Music pelos direitos referentes aos seus álbuns. Em 2019, a Justiça do Rio de Janeiro deu ao artista o direito de gerir toda sua obra.

Informações Metro1.