O jogo virou a favor do cantor Netinho, que venceu um processo movido contra o cantor e compositor Manno Góes na 6ª Vara de Causas Comuns, por ter sido chamado de “débil mental”, “patético”, “imbecil”, “bicha burra” e “fascista” pelo criador da banda Jammil.
A ação, que foi movida pelo artista em maio de 2021, teve a última movimentação no dia 3 de julho de 2024 após uma audiência em videoconferência que deu vitória ao intérprete de ‘Milla’.
Netinho iniciou o processo pedindo uma indenização de R$ 40 mil ao compositor, no entanto, ao fim da ação, a Justiça determinou um pagamento de R$ 5 mil. Os representantes do artista recorreram a decisão alegando que as ofensas proferidas por Manno Góes causaram impacto na parte emocional e na qualidade de vida do autor.
Na ação, Netinho anexou as ofensas feitas por Manno Góes em entrevistas, além de comentários feitos nas redes sociais. Após uma nova análise, foi observado que o réu possuía poderio econômico capaz de suportar valores acima do arbitrado e a indenização ficou fixada em R$ 15 mil sem custas e honorários advocatícios.
Durante a sessão em videoconferência, a juiza Ivana Carvalho afirmou que a conduta de Manno Góes era agressiva e não deveria ser aceita nem no mundo real nem no virtual. “São duas pessoas que representam, chamam. Tem um referencial de conduta. É para isso que nós existimos, nós juízes, para balizar essa conduta, porque o mundo da internet é um mundo de ninguém”.
NOVA AÇÃO POR INJÚRIA
Em abril deste ano, o artista perdeu o processo que movia contra Manno Góes, por injúria após ter sido criticado pelo criador do Jammil por seu posicionamento político. A ação, que corria na 14ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, foi julgada pelo magistrado Bernardo Mário Dantas Lubambo, que entendeu que a troca de farpas entre os artistas faz parte do debate político que acontece entre Manno e Netinho há anos.