O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, votou na quarta-feira (29) contra a abertura de processos administrativos disciplinares contra quatro magistrados que atuaram em casos da Lava-Jato.
A juíza federal Gabriela Hardt, o juiz federal convocado Danilo Pereira Junior e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Loraci Flores de Lima e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz são alvos da investigação.
A análise dos processos ocorre no plenário virtual do CNJ, onde os conselheiros poderão depositar seus votos, e vai até a próxima quarta-feira (5). Em 15 de abril, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, levou ao colegiado a decisão que determinou o afastamento dos quatro magistrados, e votou pela abertura de processos disciplinares contra todos eles.
A partir do voto de Barroso, que era contra as medidas, o CNJ derrubou os afastamentos de Gabriela e Danilo, mas a maioria decidiu manter os desembargadores afastados. O julgamento, então, foi paralisado depois que o ministro pediu vista para analisar a questão da abertura dos processos disciplinares.
De acordo com o jornal O Globo, agora, ao votar no julgamento que foi retomado no plenário virtual, o presidente do CNJ afirmou que o afastamento de magistrados deve ser medida excepcional, cuja necessidade não está configurada no caso.
Com informaçoes de Metro1.