22 de janeiro de 2025 | FEIRA DE SANTANA

Assista; Mãe denuncia que filha menor passou por corte de cabelo e banho em fezes forçado durante evento evangélico

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Um caso polêmico envolvendo a Igreja Luz do Calvário, em Porto Velho (RO), ganhou repercussão após uma mãe acusar a instituição religiosa de induzir sua filha adolescente a raspar a cabeça e participar de atos extremos durante um evento religioso.

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Uma mãe, identificada como Jarly, denunciou nas redes sociais o que classificou como uma grave violação de direitos contra sua filha, uma adolescente de 15 anos, durante um evento religioso. Em um vídeo emocionado, ela revelou que a jovem teve o cabelo raspado sem a autorização da família.

A mulher relatou que a filha retornou para casa com a cabeça raspada, o que, segundo ela, foi feito sem qualquer consulta ou permissão prévia. Inconformada, a mãe registrou um boletim de ocorrência, exigindo explicações da instituição religiosa responsável. A denúncia provocou uma onda de críticas online, com internautas cobrando responsabilidade e respeito pelos direitos dos jovens.

Em nota oficial, a igreja reconheceu que o corte de cabelo fazia parte de um ritual simbólico de renovação espiritual, mas admitiu que o procedimento foi realizado sem o consentimento da família. No comunicado, a instituição lamentou o ocorrido e afirmou estar revisando suas práticas para evitar novos episódios semelhantes.

Igreja negou acusações Crédito: Reprodução/Redes Sociais
 
Entretanto, o relato da mãe aponta para possíveis irregularidades. Jarly também apresentou áudios de membros da igreja que afirmam que a adolescente realizou o ritual como “um ato de gratidão por sua libertação espiritual”. A mãe, no entanto, contesta, afirmando que a filha foi pressionada emocionalmente durante o encontro religioso.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência, e a mãe pretende levar a denúncia à Justiça. Organizações de defesa dos direitos humanos alertam para a importância de apurar eventuais abusos psicológicos e físicos cometidos em espaços religiosos.

A repercussão do caso reforça a necessidade de garantir que práticas religiosas respeitem a integridade física e mental, especialmente de menores de idade. A Justiça agora será responsável por investigar as alegações e determinar responsabilidades.

O caso está sendo investigado por órgãos de proteção à criança e ao adolescente, que analisam se houve coação ou qualquer outra infração legal. A denúncia reacendeu o debate sobre o equilíbrio entre liberdade religiosa e proteção de direitos individuais, especialmente no que diz respeito a menores de idade.

Correio 24h e TVN Rede Brasil.